Deixando a vida me levar... dessa vez é tudo diferente. Quero gritar que TUDO mudou. Tarde mágica, cenário de luxo e aquele Placebo que renasce na memória do esquecido.
Ordem dentro dum caos que tento esquematizar. Enfatizando com desabafo, aquele Me sinto bem que levo dentro.
Tudo bem até chegar aquela eu que aparece de vez em quando, de surpresa, querendo aparecer sem ser chamada. Sem convite, com aquele desaforo que caracteriza ela, eu.
Sem lamentos. Ligo o foda-se. Tudo bem, nada de final de filme. Nada além do carinho e aquele afeto que faz bem. Fotos, cartas, lembranças.
Momento de mudanças. Estudar de novo. Custando a afirmar. As vezes com medo, medo de defraudar e ME defraudar.
Falar das 7 maravilhas, das viagens que planejo e deixei de planejar.
Os famosos castelos no ar que caem sem ser levantados, quando você menos espera.
Mas tudo bem. Muito bem. Deixando a vida me levar, com aquela musica que tem meu nome, entre notas... E sua imagem de fundo par padejando na minha cabeça. Todo muito estranho. Esquisito.
Escrever sem coerência. Sem reler nem modificar. Sem pensar nem apagar. Vomitando aquilo que sinto, que me absorve, que me faz sentir as vezes mais morta que viva. E o pensamento me lembra que vivo. E vivo, escrevo. Vivendo escrevendo, vomitando.
Impotência. Raiva.
E você? Porque resolve aparecer agora? Vou aproveitar que você veio... TE ODEIO.
Mais bagunça. Desejando estar em outro lugar. Buscando sem encontrar. Tentando.
E aquelas lembranças voltam. E tudo dói. É cedo. Foi tudo muito rápido. Ninguém me perguntou nada...
O apartamento. O nó na garganta. No estomago.
Falei de mim. De mim e dele. Daquele que me prometeu a lua e me levou ao inferno. Aquele inferno de sofrimento e humilhação onde tudo parecia normal. A culpa era minha. Sempre foi minha... ao menos isso ele dizia...
Mudanças. Renovar ou morrer.
Aquelas pequenas coisas que te fazem mais pessoa. Despreocupação. Palavras que saem do nada. Traduzir e escrever. Devagar. Sem pressa. Parando, pensando, suspirando e de novo, mais uma vez, vomitando. O azedo do vomito com o azedo das palavras, das dores das lembranças do passado mais passado ao futuro mais recente, aquele segundo que segue ao anterior...
Arriscar. A song to say goodbye. Em que hora resolve tocar. Com ela me deixo levar, como deixo que me leve a vida. Aperto o pause e fumo. Aromas verdes. Borboletas.
Parabéns. Cheguei aqui entendendo alguma coisa. Parece que sofrer, as vezes, vale a pena. Castelos que nunca mais serão construídos. Alguém vai construir eles por mim.
Aperto o freio. Devagar. Pensando, fumando, respirando...
NADA.
Para não voltar a me sentir aquela inferior a X. Sim, você me fala que vale a pena, que posso até ser de mais. Mas você fala sem saber nada. Sem conhecer. Só para agradar. Não, obrigada, estou satisfeita.
Precisando tomar um banho. Relaxar. E aquele fumo que acompanha meus pensamentos, aquele cheiro, aquele não sei o que... tudo pensando em verde!
Um prazer. Não sei se até mais, ou até nunca, mas mesmo assim, um prazer.
Hoje meu nome é musica.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
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nossa, prima... to gostando muito dos seus textos... melhor coisa que você fez foi criar um trem desse de blog... hora que tiver mais tempo (ou mais inspirado) eu faço um comentário mais pertinente... beijo, prima...
ResponderExcluirah, prima...
ResponderExcluirsobre esse eu não dou conta de dizer muito...
esse escrever sem apagar, vomitar é muito interno... precisava estar na sua cabeça pra decifrar melhor... digo só que vejo a sinceridade, a espontaneidade...
e digo que gostei do que li