terça-feira, 18 de maio de 2010

puta e princesa

Borboletas no estomago. Fonte de inspiração constante.
Segunda feira perfeita. Surpresas de bonecas de vidro. Flores. Deus.
Tua companhia, aquelas conversas infinitas. Detalhes. Teu nome na minha boca de forma constante e repetitiva. Paciência. Atendem e opinam. Conselhos. Sábios.
(...)
Sem saber por coerência as minhas palavras, aos meus pensamentos, aos meus sentimentos.
Obrigada. Obrigada por fazer dessa vida um presente. Por tudo e por nada ao mesmo tempo. Por me deixar esperando, por me fazer lutar contra o desespero. Ser mais pessoa. Por aquele bom dia entre teus braços. Por me fazer sentir puta e princesa.
Pelos momentos de filme de Woody Allen na praça da prefeitura. Inesquecível. Inevitável. Emocionante.
Boa viagem. Até nunca e até sempre. Aqui ou onde seja. Você comigo e eu sem você. Já te falei que sentirei saudades. Pouco importa.
Ontem fui sua. Sua de verdade. Pela ultima vez senti que algo havia. Que não era apenas um sonho. Sinais no meu destino.
E sobram as palavras. Caricias, palavras. Poucas, sinceras, concisas.
(...)
Não sei escrever. Merda. Não saber o que dizer. Você me inspira dum jeito que me bloqueia. Puta.
Vontade de falar e o silencio fala por si só.
Fechar os olhos e me deixar levar. Desenho de sorriso no rosto. Mando beijos ao vento.
Com tempo para te amar os segundos acabam e não tenho tempo para te falar, para te beijar...
Com tempo para te amar se esse segundo for eterno.

Deixando o álcool correr por minhas veias sem medo de nada. Bêbada de você e de suas coisas. Pensei, gritei e desesperei, chegando à conclusão de que cheguei ao ponto de não entender nada.
Frio no seu olhar. Na sua forma de agir. No seu jeito de falar. Espero e te espero. Quero que me fale que é para esperar. Tudo é um circo, uma puta brincadeira de mau gosto.tudo descompassado. Cerveja e maconha. Rancor. Depressão. E as lembranças daqueles dias nos que você fica se perguntando qual que é o cheiro daquilo que não cheira...
Desejo de câmbios. Aquele passo para frente. Sem olhar atrás. Carpe diem et noctem.
A maratona. Vontade de chorar. Esperar sua chamada prometida. Aquele te amo que parece que foi ontem.
E te amo. Porque quero te dar isto e muito mais. Quero te dar tudo sem você me dar nada. Não espero mais nada de você, a chamada não vai chegar, você não vai voltar, e eu, igual idiota, vou continuar a te esperar.
Covardia sua. Maltrato. Minha consciência tranqüila. E a sua?
Só pedi por boas noites. Erro meu. Intenção, pretensão. Confundida com o poder e dever.
Assombroso, curioso. Te amo, te adoro...
As vezes idiota. Me sentir protagonista do seu filme. Por a ou por b vem sempre a mesma merda à tona.
Auto-ajuda. Abrir os olhos. Manipulação da puta realidade. O erro. Sentir saudades. E parece bonito, e dói.
Pausa para enrolar aquele Marrocos, aquele aroma. Hoje flui. Sozinha. Como você gosta de estar. Boa musica e você. Só você e os versos que tento deixar sair, fluir.
Be water my friend...
Ser responsável. Pisar o freio. Não discutir.
Você vai embora. Não quero lembrar, machucar meus pensamentos por sua ida, mas hoje você achou que eu fosse ficar feliz por sua marcha. Pareço tão egoísta assim?
Visto sua camiseta. Hoje minhas mãos tem cheiro de você. Impregnada. Cheia de você. Dor físico por suas intenções. Me sentir tão puta enquanto princesa.
Depois chega a calma. Aquele Diazepam de psiquiatra. Aquela dose para ter alguma coisa. Aquele suspiro.
Frio. Pouca cama e pouco lençol. Muito querer abraçar e não ter abraço. Distancia mínima num espaço máximo. Sem esperança de ganhar nada. Não conseguir plasmar. Escrever sem gostar. Querer e não poder. Mentiu quem falou que pode se quer. Te amo e não posso. Tantas coisas que quero e não posso com você. Com você ou sozinha, que sempre é a mesma coisa.
Conversações à deriva. Beijo roubado. Confusão.
Você quer e freia. Porque freia? Porque aquele até logo quando você vê que morro na mentira de esperar que seja verdade? Contradição e mentira.
Companhia perfeita. Brincadeiras que me levam a sonoras gargalhadas, absurdas, por estar rindo sem sentir nada.
Alguém dá ouvidos. Iluminação na noite do dia mais claro. Doces beijos de boas vindas.
Cerveja e vinho. Te procurando entre a gente. A porta enfrente de mim. Podendo me surpreender.
Uma flor. E te amo. E te amo.
E sei que você me ama. Do seu jeito. Hipócrita. Ilusa. Idiota. Quem sou eu para te julgar se só posso agradecer?
Por isso espero. Porque aproveito poder te ter do jeito que seja. Conformada. Sem querer te perder tem te perdido.
Intoxicada. Overdose de você. Você, a pior das drogas. Veneno sem intenção. Inocência nos meus atos. E a paciência acaba.
Improvisar. Atuar. Me deixar levar. Sua chamada que não chega. Mensagem surpresa.
Sem direitos. Onde você está agora? Freio para não ligar. Não importar. Não pensar.
Aprendendo a sentir saudades. Sua falta eterna. Lembranças que vivem e matam. Sem espaço para dizer mais.

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