terça-feira, 18 de maio de 2010

viver morrendo

Final de semana cheio de emoções. Sábado à noite e domingo ficam gravados na minha retina...
Você me faz sentir importante, mesmo quando parece que peço ou exijo demais.
Quis chamar isso de maratona, uma contagem regressiva até o dia que você resolver ir embora para nunca mais voltar. Marcando datas que marcam também aquela morte em vida. Viver morrendo.
As vezes me fala que vai para voltar, mas prefiro não acreditar em nada mais do que você fala, prefiro te ver como o mentiroso que me maltrata e me faz sentir aquele ninguém, que nada merece, nem sequer suas mentiras...
(...)
E espero sem querer esperar. Não espero porque quero, porque sei que esperando ou sem esperar, tanto faz, porque de qualquer jeito desespero.
Apaixonada por essa adrenalina.
Feitiço de bruxas. Cartas do taro. Os amantes. A carta. O filme. E aquela sacada.
Caminhando a passo de tango, mate por minhas veias, evita na memória e aquele Che pendurando na parede.
Sabor de doce de leite que me faz enlouquecer. Churrasco. Fumaça, cheiros, sabores. Tudo e você. Nada e eu.
Obstáculos invisíveis. Incoerências desmedidas no desespero de não saber que merda espero.
E tudo é um circulo vicioso.
Nada. Nada de nada. Um jogo. Um beijo que vale por vinte.
Uma historia cheia de paginas em branco. E hoje alguém me pergunto que cheiro tem as nuvens.
E procurando mais razoes para te odiar.
Conectados. Eu te vejo. Você não. Eu falo muito. Você não fala nada.
Cheirar as cores, saborear os sonidos.
Mar, ondas, aquele eu, aquela musica, aqueles famosos cheiros de Marrocos. Hoje o ar é mais verde.
Nadar no mar de lágrimas doces. Aqueles beijos secando o pranto dum amor desesperado, doente, inútil.
Injustiças e juízos. Reencontros inevitáveis, desejados, temidos. Tudo vem quando nunca quis que viesse.
Para frente. Força, energia e aquele taro celta que guia sem querer.
Frustração. Sono. Muito sono. Que venham borboletas e me levem ao seu lado, durante a noite para que você me cuide, me faça carinhos. Como a três anos atrás, quando aqueles sonhos carregados de desejos faziam me crer capaz de mudar o mundo.
E hoje vem o medo de lembrar e de esquecer.
Redescobrindo.
Meu nome continua sendo música.

Um comentário:

  1. eu gosto de pensar que nem eu sei o que vou pensar...
    surreal o sentimento, a gente entende algo que não pode pôr em palavras, mas põe...
    aí tudo se mistura

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